quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Seminário Itinerante com Professor Jorge Conceição

"Negritude: do espelho quebrado a identidade autêntica", este é o título do livro do Professor Jorge Conceição, convidado da Biblioteca de Extensão para realizar Seminários Itinerantes com debates sobre a consciência negra e a conquista da cidadania nos Espaços de Leitura em comemoração ao Novembro Negro.
 

CSU Major Cosme de Farias

 






Escola de Educação Percussiva








Sofia Centro de Estudos







Centro Comunitário São José Operário



 
 
 
 
 

Oficina de máscaras africanas nas Bibliotecas Móveis

Para mostrar que a arte africana representa os usos e costumos das tribos e tem nas máscaras um disfarce para a incorporação dos espiritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas. Como parte da homenagem da cultura de matriz africana a Biblioteca de Extensão promoveu em suas Unidades Móveis nos bairros de Periperi e Chapada do Rio Vermelho oficinas de máscaras africanas com papel, contas, sementes, palha da costa e buzios com a Griô Michele Lima.
 










 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Encontro com Escritor

A Biblioteca de Extensão promove “Encontro com o Escritor” com Sandra Popoff  explorando o universo das brincadeiras e músicas tradicionais, contando histórias e promovendo a  oficinas de palavras: Rimas Lúdicas, nas escolas parceiras do Projeto Lê Bairros.
 

Escola Elisa Saldanha

 
 
 
 



 
 
 

Escola Adalgisa Souza Pinto

 
 
 


 
 

Escola Graciliano Ramos




 
 
 



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dica Cultural




 
Acontece entre os dias 16 a 21 de novembro o IV BAFF - Bahia Afro Film Festival, um evento que busca divulgar, integrar e promover discussões em torno da produção de filmes e vídeos nacionais e internacionais que possuam como temática central o povo afrodescendente.
 
Acompanhe a programação completa  no site: www.bahiaafrofilmfestival.com.br
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consciência Negra

 
20 de Novembro, data estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003 para comemorar o dia da Consciência Negra. Foi escolhida esta data porque no ano de 1695, morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
 
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
 
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
  
 
 
 
Quem foi Zumbi dos Palmares
 
Zumbi dos Palmares é um conhecido líder quilombola. Sua história começa em 1655 com seu nascimento em Alagoas, em um dos mocambos de Palmares. O seu nome vem do quimbundo “nzumbi”, e quer dizer “duende” (no Brasil, a tradução também é interpretada como “fantasma”). Com apenas sete anos, em 1662, Zumbi é capturado por soldados e entregue a um padre (Pe. António Melo) que torna-se responsável por sua formação.
Batizado na igreja Católica como Francisco, ele ajudava nas missas além de estudar Português e Latim.

Aos quinze anos, em 1670, Zumbi foge para o Quilombo dos Palmares onde obtém reconhecimento pelas suas habilidades marciais. Com apenas vinte anos (1675) já é um respeitável estrategista militar e guerreiro, atuando na luta contra os soldados do Sargento-mor Manuel Lopes.
1673 é a data do primeiro registro histórico referente a Zumbi. Seu nome aparece em relatos portugueses sobre uma expedição que foi derrotada pelos quilombolas.
Em 1678 o líder de Palmares, Ganga-Zumba, é chamado a negociar com o governador da Capitania de Pernambuco (Pedro de Almeida). A proposta do governador consistia em dar liberdade para os negros do Quilombo de Palmares perante a submissão à Coroa Portuguesa. Ganga-Zumba aceita, mas Zumbi vai contra essa decisão alegando que não se podia dar a liberdade somente ao povo de Palmares havendo ainda milhares de outros negros sendo escravizados. Por este ato, Zumbi se torna o novo líder de Palmares.
Notando a dificuldade de derrotar o quilombo, contrata-se o bandeirante paulistan Domingos Jorge Velho. Com o apoio do governo, Jorge Velho e seus homens rechaçam Palmares e ferem Zumbi, que consegue fugir. Um ano depois, ao dia 20 de novembro de 1695, Zumbi é delatado por um antigo companheiro – após localizado, ele é preso e degolado.
 
 

 
 
 



Novembro Negro

 
Novembro é o mês em que se homenageia a cultura e as comunidades de matriz africana e a Biblioteca de Extensão saúda a resistência de um povo, para reafirmar seu compromisso com a promoção da igualdade racial.
 
 
 
Visite a Exposição Ancestralidade Viva  com livros e máscaras africanas em artesanato de papel, contas e sementes nas Bibliotecas Móveis.
 
 
 
Máscara - Criação Gleide Machado
Criação Gleide Machado

Unidade Móvel I



Unidade Móvel II

 


Apoio de cabeça de madeira dos Lubas - Povo da República Democrática do Congo
FEIST, Hildegard. Arte Africana
Pingente de marfim e ferro do reino de Benin, Nigéria, representando a Iyoba Idia
FEIST, Hildegard. Arte Africana

Máscara n'tomo de madeira e metal dos Bambaras, povo do Mali
FEIST, Hildegard. Arte Africana
 
Criação Ana Claudia Assunção
 
Criação Ana Claudia Assunção

Criação Ana Claudia Assunção